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Fofoca e seu fascínio: um esporte milenar
25/07/2024 - 09:00
Ana Lúcia Ricarte

 Lá estava eu, rolando a timeline e lendo uma fofoca. Aí pensei: como será que era a fofoca antes do Instagram? Pois é, acredite se quiser, mas a fofoca nasceu junto com o “Homo sapiens”há 70 milhões de anos! Naquela época, ao redor da fogueira, nossos ancestrais já trocavam informações valiosas: quem caçou melhor ou quem se meteu em encrenca. Fofoca salvava vidas!

Hoje, o babado continua firme e forte, mas com mais estilo e velocidade. Na Idade Média, quando nem correio decente existia, o boca a boca era a única fonte de “novidades”. E, claro, o que mais se comentava? Traições na padaria, conspirações na corte… Uma boa fofoca era ouro!

Mas por que a gente adora fofocar? Psicólogos dizem que é um jeito de criar laços sociais. Quando você comenta sobre o novo corte de cabelo bizarro do colega, está, na verdade, se conectando com quem ouve. É tipo um esporte social: compartilhar informações e ganhar pontos de amizade!

Com as redes sociais, a fofoca foi para o próximo nível. Agora, qualquer deslize vira meme em minutos! Se antes era preciso ir à feira para saber das novidades, hoje elas chegam no seu celular. Fofoca digital virou uma indústria, com sites e canais inteiros dedicados a isso.

No fim das contas, fofoca é como aquele temperinho que, na medida certa, deixa a vida mais interessante. Faz parte do nosso DNA querer saber o que está rolando ao nosso redor — e, claro, comentar sobre isso. Então, da próxima vez que você for contar aquele babado forte, relaxa! Você só está mantendo viva uma tradição milenar. Só cuidado com a dose, porque, assim como pimenta, fofoca em excesso pode queimar!

FONTE: Ana Lúcia Ricarte
EDIÇÃO: Ana Lúcia Ricarte
Ricarte Advocacia
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