Li recentemente uma reportagem que afirmava que a adolescência agora se estende até os 40 anos. A princípio, fiquei incrédula e fui pesquisar mais sobre o assunto. Para minha surpresa, encontrei diversos artigos e estatísticas que confirmavam essa ideia.
Mas, será que realmente tudo mudou? A adolescência, antes limitada, agora parece invadir a vida adulta, com crises que antes ocorriam aos 30, agora se estendendo até os 40. A “síndrome de Peter Pan”, antes rara, tornou-se comum.
Nas redes sociais, o “adulting” virou um fardo, e a eterna adolescência, um estilo de vida. Os 40 são os novos 20, e assumir responsabilidades tornou-se opcional. Mas como lidar com as questões existenciais que surgem nessa fase, quando o corpo começa a mostrar sinais de envelhecimento, mas a alma ainda se sente jovem?
Hoje, a transição para a vida adulta não é mais uma obrigação, mas uma escolha. A adolescência se prolongou, e a busca pelo equilíbrio entre juventude e responsabilidade é cada vez mais desejada. Afinal, crescer não é deixar de ser jovem, mas aprender a ser jovem de novas maneiras, em cada fase da vida.